A Colômbia já
estava nos meus planos há tempos, principalmente Cartagena de Índias, cidade
histórica, Patrimônio Histórico da Humanidade, fundada nos idos de 1533,
localizada alí no mar do Caribe. A Colômbia tem uma diversidade de ecossistemas
impressionante, de mar do Caribe a montanhas na Cordilheira dos Andes. Foi só
aparecer a oportunidade de uma passagem barata que eu nem pensei duas vezes e
comprei...depois, fui planejar o que fazer!
As torres da San Pedro Claver, lindas ao pôr-do-sol.
A arquitetura preservada. Ao fundo uma das torres da Catedral.
O pôr-do-sol na muralha...uma festa! O vento quase carrega...
Aliás, o
planejamento deu um p* trabalho, porque eu queria conhecer pelo menos dois
parques nacionais. Claro, que os mais bonitos, segundo meus critérios J! O problema foi conseguir informações...
Depois de muito
pesquisar na net, sem muito sucesso sobre um dos parques escolhidos, consegui a
ajuda de um amigo de uma amiga, agora amigo também, sobre o El Cocuy. Fechei
então o seguinte roteiro: Brasília – Cartagena – Taganga – Parque Tayrona –
Bogotá – Parque El Cocuy. Nada como ‘investir’ horas e horas planejando uma
viagem e depois descobrir que o tempo, os políticos, os nativos, os sei lá mais
o que podem mudar tudo! E, adivinha se eu tinha um Plano B?!
Cheguei em
Cartagena no dia 22, por volta de 13h, corri para o hotel e coloquei
short/regata/havaianas e saí atrás do meu almoço. Impressionante como eu já me
sentia em casa, mesmo com aquele calor de quase 40º C! Estava em um hotel fora
da muralha, mas muito perto, num bairro chamado Getsemaní. Era Semana Santa e
os preços dentro da muralha estavam impraticáveis. Perguntei por um restaurante
de comida local e saí. Depois, fui me perder dentro da muralha!
O agito da Semana Santa. A cidade era uma festa! Ao fundo a cúpula da Catedral.
As praças cheias, e a lua cheia :)
San Pedro Claver de noite...
...e de dia.
É impressionante o
nível de preservação e o cuidado com as construções coloniais! A cidade era uma
festa absoluta! Mas, tinha opções para todos. O difícil é você acertar de
primeira...a gente sempre tem de arriscar algumas coisas para descobrir o que
vale mesmo a pena! Comida boa, festival de música clássica, museus, igrejas. Esmeraldas
e outros artesanatos típicos, como os famosos chapéus colombianos e as bolsas
coloridas, estão por toda parte!
Os quadros em frente à catedral.
As ruas são cheias de vendedores de frutas e sucos.
Roupas típicas, muitas cores, caribe!
As bolsas coloridas :)
Putz, quase falei com a figura! kkkkk
A cidade é um
encanto! O pôr-do-sol no mar visto da muralha, os festivais de música, a
comida, o charme das ruas e da arquitetura preservada...não dá vontade de ir
embora! Os colombianos são amáveis, amistosos, simpáticos. Achei a cultura mais
parecida com a nossa, de todos os lugares que já visitei.
Praia não rola na cidade...feia, estranha, olhei e desisti! Mas, nada como pegar um barco para o arquipélago do Rosário para ver a cor do mar e da areia mudar! Lindo, perfeito! A parte ruim, pelo menos pra mim, é que o mar não alivia...é forte mesmo! É uma viagem com emoção! Mas, o perrengue compensa. Essa é a avaliação quando acaba J!
As obras de Botero, essa fica na Plaza San Domingos.
O maestro italiano ensaindo para uma participação em uma das peças.
Pôr-do-sol!
Presente!
E mais pôr-do-sol...sempre!
Praia não rola na cidade...feia, estranha, olhei e desisti! Mas, nada como pegar um barco para o arquipélago do Rosário para ver a cor do mar e da areia mudar! Lindo, perfeito! A parte ruim, pelo menos pra mim, é que o mar não alivia...é forte mesmo! É uma viagem com emoção! Mas, o perrengue compensa. Essa é a avaliação quando acaba J!
Descobri, depois de
pagar mais caro por alguns programas, que não vale a pena fechar direto com o
hotel, pelo menos não com o que eu estava...se fechar direto na agência ou com
os operadores na rua vai pagar mais barato. E, esquece esse papo de garantia,
segurança, blá, bla, vai todo mundo junto, independente de onde comprou o
bilhete! Vale para todos os programas!
Isla del Sol...a praia é SÓ isso! Quase uma piscina :(
Esses bichos são D+++, fiquei babando muuuito!
Essa figurinha não parava de roubar a cena, sempre de olho na comida!
E, as acrobacias...
Muitas...
Pra compensar o perrengue no barco, tem aquele mar, e esse visual na volta!
Saí com pesar de
Cartagena rumo a Taganga no dia 26, uma vila de pescadores vizinha ao Parque
Tayrona. Quando reservei, optei pela vila em comparação com Santa Marta, pelos
comentários que li. Já queria chegar na praia e encontrar um lugar sossegado.
Sabe o que encontrei¿ Uma vila lotada, o transfer nem podia entrar lá, tive de
pegar um taxi, música alta, muvuca e sujeira de apavorar...a festa continuava,
mas agora num lugar sem nenhuma estrutura!
A praia de Taganga, aqui já no final, longe da muvuca na outra ponta!
A vista da baía com as montanhas...
Os pescadores preparam tudo alí mesmo...
Almocei um pescado
(claro!), dei uma volta pra reconhecer a vila (tipo 15min), assisti o
pôr-do-sol (fantástico) e já fechei um passeio para uma praia deserta no dia
seguinte! Eu só queria sair logo dalí, e aproveitei para descobrir mais sobre o
parque Tayrona, que tem várias praias que só são acessíveis por barco. A
escolhida foi a Baia Cinto.
Pôr-do-sol em Taganga, no mar!
O P A R A Í S O, Baía Cinto...o único lugar sossegado que pisei nessa viagem!
Praias cercadas de montanhas, vegetação, animais, e somente uma meia dúzia de apaixonados pela natureza pra curtir com você!
A entrada da baía.
O lugar é maravilhoso,
tudo que eu queria: nada de estrutura, gente, barulho, sujeira...paraíso! Pra
variar, o problema é só encarar o mar aberto! Affff, nem olhava pra fora da
lancha porque o mar parecia que ia engolir tudo. Só me segurava e esperava
passar! Não tem nada que escape sem molhar...outra aventura! Ainda bem que no
dia seguinte já iria para o Tayrona, e, óbvio, por terra!!!!!!!
Não queria mais nada da vida :)
Uma placa avisa que é área do parque Tayrona, mas zero de controle!
Caranguejos azuis :) aos montes!
Olha eles aí no mangue rosa...
Esse aí também veio dizer oi e fuçar as mochilas!
Eu estava jogando no time dessa aí!
O Parque Tayrona é
o parque mais famoso da Colômbia, e tem praias consideradas das mais bonitas do
planeta. Preciso dizer mais¿ Sim! A fama leva trocentas pessoas para o parque,
e, se você espera encontrar o paraíso, ele está bem ocupado! Mesmo com a fama e
a demanda, a infraestrutura é muito precária. Isso foi uma decepção, apesar de
não ser um problema pra mim. Problema mesmo só a sujeira que o povo deixa pra
todo lado. Impressionante que tem gente que vai para um lugar daqueles sujar!
E, nada de supervisão, controle, monitoramento. Nada!
Uma das prainhas de San Juan...
Do outro lado, jogada na areia logo cedo, quando ainda estava vazio...
Pôr-do-sol do lado do mar...
...e do lado da montanha :)
A entrada principal
do parque Zaíno, tem acesso fácil pelas cidades vizinhas. A trilha começa num
sobe e desce quase sempre por trilhas e escadas de madeira, depois de uma hora
mais ou menos se chega às primeiras praias, mas proibidas para banho. Nessa
área existem vários acampamentos, dos mais caros e estruturados aos mais
baratos, mas, se quiser ficar perto das praias para banho, e mais bonitas, é
preciso caminhar mais uns 40min. Então, fui e fiquei por lá...Cabo San Juan de
Guía, o paraíso, compartilhado com muuuitos outros admiradores da natureza
kkkkkkkkk!
Essa é a visão do paraíso...San Juan de Guía!
Adivinha?!
Esse é o camping, ao fundo o redário (hamaqueiro).
San Juan só tem um
camping, 4 casinhas (baños), 4 duchas quase abertas (sem privacidade), e um
restaurante também aberto. Se você quiser levar sua comida, pode usar o espaço.
O cardápio oferecido é bom e barato, assim como o espaço do camping, abaixo dos
parâmetros que eu esperava. Todos os posts que li diziam que ali era muuuito
caro. Falso! Cara é a entrada do parque, que não tem infra e nem controle
adequados. Se forem, vale a pena ficar em San Juan, e não nos campings de
Arrecifes e Cañaveral. Senão, terão de fazer uma caminhadinha todos os dias...nada difícil, só a preguiça mesmo!
Tayrona fica entre
o mar do Caribe e a Serra Nevada de Santa Marta, onde está a montanha mais alta
do país, o Pico Cristóbal Colón com 5.776m. O que destaca o local é o fato de a
cordilheira estar a ~40Km apenas da praia. Mas, infelizmente, da praia não se
vê os nevados! E, para a minha tristeza, é proibido escalar. Bom, nesse lugar
só mesmo pra curtir o mar e o sol! Existem trilhas que levam a umas ruínas que
eles chamam de Cidade Perdida, onde os Tayrona viviam. Os relatos que li sobre
o local e descrições da trilha não me entusiasmaram, acho que já fiz muitas
coisas parecidas por aqui.
Amanhecer :), eu também estava lá!!
Só pra registrar;)
Esse é o lado do semi-nudismo, ou nudismo...vazio!
No meio da trilha
que dá acesso às praias encontramos alguns Tayrona que vendem suco de laranja
ou água de coco. Eles salvam a pátria! Naquele calor um suco não tem preço! É
uma pena que o Governo não tenha o devido cuidado com o parque. Com certeza, os
nativos que ainda vivem por lá devem ver com grande tristeza a quantidade de
pessoas que ocupam o lugar sem o devido respeito.
As praias
percorridas são Cañaveral, Arrecifes, La Piscina e Cabo San Juan del Guía. Na
sequência da praia do agito, fazendo uma trilha curta se chega a outras praias
onde a galera pratica um semi-nudismo ou nudismo. O problema é que não vi
sombra nelas, o que pra mim as torna impraticáveis!
Eu fiquei numa
barraca, e mesmo com o sol durante o dia, no final da tarde ela já estava na
sombra e não passei calor, nem frio. Na trilha encontrei um grupo de jovens
colombianos que me disseram para não ficar nas redes do ‘hamaqueiro’ do alto,
porque faz muito frio durante a noite...isso já era de se esperar com o vento
que faz por lá, mas o visual é super! Nada que você não curta fazendo umas
visitas ;). Sem falar que, pra mim, dormir é na horizontal!
Vista das praias da trilha...mar, pedra, areia, montanha = Tayrona!
Cenário típico com as pedras. Me lembrou muito a praia do Cachadaço (Parati-RJ).
Na saída do parque
peguei uma van direto para o aeroporto, com destino a Bogotá. O cara me deu um
preço quando eu negociei com ele, e na hora de pagar me cobrou outro! Vacilo
meu que deveria ter pagado antes de subir, pois fui a única que foi para o
aeroporto e não ia ficar batendo boca com o cara. O único lugar da Colômbia que
peguei um transporte que tinha preço definido, taxímetro, foi no aeroporto de
Bogotá. Em nenhum lugar existe controle, e você precisa negociar o preço antes
com o motorista. Acho isso horrível!
Saindo da praia e
indo pra cordilheira, a opção foi levar uma roupa na mochila, pois é impossível
vestir calça jeans/camiseta/tênis num calor miserável de 40º ou mais num
aeroporto sem qualquer refrigeração. Tive de pedir a eles que ligassem os
ventiladores de teto, e ligaram só alguns. Eu já estava morrendo...
Em Bogotá a
temperatura em torno dos 14º C é muito agradável para passear, andar, andar e
andar. Museus, praças, igrejas pra variar! Fiquei na Candelária, bairro
histórico, a 10min de qualquer atração. A cidade é uma metrópole, então, pra
turista que quer conhecer a parte cultural e tem pouco tempo o esquema é esse.
Nessa altura do campeonato eu já sabia que o parque El Cocuy, onde queria
escalar um nevado (Ritacuba Blanco) estava fechado, melhor, bloqueado pelos
nativos. Ao chegar na Colômbia fiz contato com o Julian que me informou do
fato, e, também, que o tempo não estava bom por lá. Fiquei triste, claro, a
maior parte do tempo pesquisando foi pra escolher e tentar descobrir como
chegar em El Cocuy, pra depois ficar ‘a ver navios’...ou melhor, a ver as
montanhas apenas de longe cercando Bogotá.
Vista lateral de uma das igrejas franciscanas do centro.
Praça de Bolivar, com vários prédios do Governo, Catedral, e muuuitos pombos!
Artefatos do Museu del Oro - vale muito a pena visitar. Tanto o de Bogotá, quando o do Oro Zenú, em Cartagena.
Como eu já estava
lá, não custava nada ficar um pouco mais em Bogotá (a programação inicial era
praticamente um dia), e também tentar a opção de alguns parques mais próximos.
A viagem a El Cocuy já parecia uma aventura pela descrição das estradas, com um
tempo médio de 11h de percurso. Deixei de conhecer o famoso leiteiro que
transporta os montanhistas da vila para o início das trilhas no caminho do
parque, e, de estar na montanha de novo. Mas, foi uma ótima oportunidade para
conhecer melhor o Julian, que tem muuuitas histórias para contar,
principalmente de sua volta à América do Sul num jipe Willys modelo 42, aquele
utilizado na segunda guerra. Isso mesmo...ele viajou por todos os países, todos
os tipos de paisagens e climas, praticamente sem nenhuma estrutura/conforto,
mas fazendo muitos amigos.
Detalhes da arquitetura...
Teatro Colón, tb vale a visita! Estavam montando Macbeth, mas não daria tempo de assistir.
Mona Lisa de Botero :)
Museu Botero, com o Cerro Monserrate ao fundo.
Tinha uma lhama no meio do caminho...
No acesso via teleférico do Monserrate.
A igreja do Cerro e o tempo horrível que fazia...
Via Crúcis com super visual.
Uma pena que o tempo não ajudou com as montanhas...
Agora ele está
escrevendo um livro sobre a aventura, que, com certeza, será muito bem recebido
pelos trocentos fans e amigos que o acompanharam durante a viagem. Pra quem
quer saber um pouco mais, os relatos estão no Facebook Sudamericaenwillys,
enquanto ele não lança o livro!
Eugenio,com o mapa da América do Sul com a rota traçada. Ah, o limpador é manual!
Julian e o seu jipinho!
Ferramentas originais...imagina!
No fim de semana de
02-03 de abril conseguimos, ou pelo menos tentamos, fazer alguns passeios nos
arredores. Tentamos o parque da Laguna Guatavita, e o encontramos fechado por
causa dos incêndios criminosos na área, fomos à catedral de sal de Zipaquirá; no
domingo fizemos a trilha na região das Rocas de Suesca com paredões lindos e
bons para escalada. Tínhamos planos para outra trilha na segunda-feira, mas
como choveu o dia todo e o Julian voltou a trabalhar eu resolvi voltar para o
calor básico de Cartagena e terminar as férias por lá.
Catedral de Sal de Zipaquirá.
Rocas de Suesca, muita gente pendurada...
Felipe é profi!
Mais um lutando com as barbas de velho kkk...
O final do trilho junto aos paredões.
Voltar para
Cartagena e encontrar a cidade ‘vazia’ foi uma surpresa...realmente bem
diferente da Semana Santa! Eu já me sentia em casa e fiquei em um hotel dentro
da muralha (agora com preços melhores do que eu havia pagado antes no hotel
fora). Fiz as coisas que achei mais legais de novo, vi o pôr-do-sol, comi
croissant na La Brioche (fantásticos!!!), tomei sorvete italiano, fiz o city
tour que eu não tinha feito antes, me convenci de comprar um chapéu e uma bolsa
colorida para mim (kkkkkkkkkkkkkk) e já estava na hora de voltar pra casa! Foi
ótimo, apesar do ‘bolo’ que o El Cocuy me deu! Agora, só na próxima J!
Impossível na experimentar as arepas!
Muitas cores, muita música, muita arte...
Teatro Heredia, 1911. Procure os espetáculos, vale muito a pena!
Pégasus, perto da entrada da praça do Relógio.
Danças típicas na praça do Museu del Oro.
Vista da janela do hotel...
Vista do Castelo de San Felipe...a vista da Popa também é top!!
Pôr-do-sol :)
Dicas:
- Parque Tayrona: as pesquisas na internet não ajudaram muito com
relação ao tempo de trilhas, opções e preços de campings, tudo muito
diferente. A trilha não demora 3h, como diz o site do parque...tem muita
gente que desce de van na entrada do parque e vai e volta no mesmo dia, só
pra curtir San Juan, onde também se pode chegar de barco (com aventura, é
claro!). Num ritmo mais forte em uma hora e pouco se chega lá, em 2h tranquilo. Tem
vans que levam direto para Santa Marta ou Taganga, ou para o aeroporto dentro do parque, no estacionamento. É só negociar para onde quer ir. Em
todos os campings existem restaurantes ou lanchonetes e também há baños.
Não tem como se perder, o que pode acontecer é você dar umas voltas no
meio dos acampamentos. Não esperem um parque vazio, ou praias paradisíacas,
porque pra quem tem Búzios, Itacaré, Jericoaquara, etc, etc, etc é bem
difícil considerar!
Chegando no parque você encontra o que precisa, tem opção para todos! O
acesso é fácil, tem vans direto de Cartagena para Santa Marta e Taganda, ou
ônibus que sai do terminal. Não precisa levar nada de camping. Eles alugam redes e barracas com colchonetes, o restaurante é acessível e a comida é muito boa. Não façam como eu que acreditei nos posts que ele li e levei a mochila cheia de água e comida!!!
Outro detalhe...tem fila pra tudo, absolutamente tudo (aluguéis, comida, banho...)! E fotos da praia vazia só no amanhecer (antes do café) e no entardecer...
Outro detalhe...tem fila pra tudo, absolutamente tudo (aluguéis, comida, banho...)! E fotos da praia vazia só no amanhecer (antes do café) e no entardecer...
- Parque El Cocuy: em nenhuma das minhas tentativas com os contatos
que consegui no site dos parques obtive retorno...ou seja, só mesmo
procurando contato com os colegas do resto do planeta que conseguiram
aparecer por lá. O que mais achei interessante e útil foi:
Felizmente, com o contato do Julian ficou mais fácil e conseguimos contato com um guia local. Infelizmente, não conseguimos visitar o parque. Acho
que os nativos devem ter suas razões para fazer o bloqueio. Mas, acredito que
tudo tem seu tempo e que na hora certa subirei aquelas montanhas, se tiver que
ser! Pelo que eu li, é uma das paisagens mais belas da Colômbia.
- Cartagena: fique dentro da muralha, se possível. Fora só mesmo o city tour para ter uma ideia do que é a
cidade e passar pela Popa e pelo Castelo de San Felipe. As chivas saem da frente da Praça do Relógio todo o tempo.
Imperdível: o pôr-do-sol; os concertos (acho que tem sempre, os de
janeiro são super famosos e foi o que despertou o meu interesse pela cidade);
comer no Crepes & Waffles (excelente custo-benefício e muito bom); comer os
pratos típicos que, em regra, tem pescado, arroz de coco e banana frita
(fantástico); comer qualquer coisa na La Brioche; visitar as praias fora da
cidade; museu do Oro Zenú, teatro Adolfo Mejía (Heredia); tomar muitos cafés e sorvetes!
Trad, bom, barato! super...sem precisar pagar uma grana ;)
Também trad...muitos doces na entrada da Praça do Relógio!
- Bogotá: vale muito a pena conhecer o centro histórico e visitar os
museus do Oro e Botero (imperdível), além de outros que ficam por perto, as
igrejas, o teatro Colón, as livrarias e cafés. De onde eu estava fui
andando até o Cerro Monserrate, também vale a visita. Nos arredores a Catedral de sal de Zipaquirá e curtir o Andrés Carne de Res...fantástico!
- É bom ter cuidado, como devemos ter em qualquer lugar. Como bons brasileiros já sabemos bem como é isso. Mas, não me senti ameaçada ou vi situações de risco em nenhum lugar. As cidades, principalmente os pontos turísticos são muito bem policiados, e eles sabem que o turismo leva muito dimdim pra lá! Todos os motoristas de táxi são extremamente caras-de-pau e, além disso, negocie sempre o preço antes de entrar! (tomara que isso tenha mudado quando forem...)
Missão impossível escolher as fotos! muita coisa linda...