Utah tem cinco parques
nacionais famosos conhecidos como os Cinco Mais ou Melhores, ou os mais
visitados parques nacionais do estado, e pode ter certeza que valem a pena! Inclusive,
considere toda a experiência no trajeto entre eles: parques estaduais,
monumentos, estradas, tudo, absolutamente tudo é incrível!
Os Mighty 5 são:
Arches, Canyonlands, Capitol Reef, Bryce Canyon e Zion. Não vamos falar nos parques estaduais, tá? Pula essa parte, mas inclui
também as scenic byway na sua lista!!! Cara, é muuuita coisa pra fazer em Utah!
Para aventureiros de todos os tipos.
A estrada entre Bluff e Moab já é impressionante...
Bom, nós fizemos o
Arches e o Zion nessa viagem, e eu conheço o Canyonlands e o Bryce também, da
viagem anterior (97). Continuando sobre a série de parques que são obras de
arte da natureza, vamos para o Arches NP. Primeiro, prepare-se para a
muvuca...fila de carros para entrar, para estacionar e assim vai. Isso porque
no parque não tem nenhuma infraestrutura do tipo lanchonetes/restaurantes, não
existem bebedouros e banheiros em todas as trilhas, mas nas mais populares sim,
e, prepare-se porque não há sombra meu amigo! A não ser na aba de algum trecho
ou encosta dos arcos. Quase nada perto da população que frequenta o parque.
Panorâmica de uma das trilhas.
Então, já sabe,
né?! Vale a pena! E, o melhor, o Arches fica a 10min de Moab, que é uma
cidadezinha muito legal. Dá para ir e vir sem problemas e aproveitar o melhor
do parque nos melhores horários. Moab também é o ponto de partida para o
Canyonlands, e pode servir de base para outros pontos de interesse, já que é a
cidade mais legal da região.
Saímos de Bluff bem
cedo, tentamos achar algum lugar para tomar um café da manhã pelo caminho, mas
sem sucesso. O jeito foi chegar em Moab e escolher um café (com a ajuda da
internet, claro!) antes de entrar no Arches. A estrada de Bluff para o Arches é
outro espetáculo, como a estrada do Monument Valley para Bluff!
Café tomado, seguimos para o Arches, segunda chance de usar nosso America – the Beautiful (passe anual). Mapa na mão, seguimos nossa programação: fomos até o final da estrada do parque para começar pelo Landscape, se fosse bem cedo e estivéssemos animados faríamos o Duble O, mas não rolou; Windows (norte, sul e Turret); Double Arches, passando por alguns mirantes; e, à tarde, pôr-do-sol no Delicate (imperdível!).
Café tomado, seguimos para o Arches, segunda chance de usar nosso America – the Beautiful (passe anual). Mapa na mão, seguimos nossa programação: fomos até o final da estrada do parque para começar pelo Landscape, se fosse bem cedo e estivéssemos animados faríamos o Duble O, mas não rolou; Windows (norte, sul e Turret); Double Arches, passando por alguns mirantes; e, à tarde, pôr-do-sol no Delicate (imperdível!).
Entrando no Arches. As fotos não dão a dimensão dos paredões!
Courthouse Towers - são impressionantes!
Reparem na diferença nas cores das rochas com o sol logo pela manhã e no final da tarde...
Mesmo que tivesse um monte de gente lá perto, não apareceria na foto!
Balanced Rock.
Tunnel Arch, na trilha do Landscape.
Encontramos alguns desses coloridinhos...
Esse é um dos mais lindos do planeta!
Landscape! Não é fácil pegar ele inteiro.
O cenário se completa.
Sinalizações do parque.
Olha os pontinhos lá embaixo...Double Arche.
North Window.
South Window.
Turret, entre as windows...
Esse aí achou um assento na South Window para apreciar o outro lado da cena.
Esquilinhos estão por toda parte.
Aqui, não é preciso
escrever muito, as fotos vão mostrar a beleza do parque! Só preciso ressaltar
que é muuuito quente, a depender da época do ano que forem. As trilhas são
subindo nas rochas vermelhas ou na areia, mas todas bastante acessíveis. Estude
as distâncias e tempos antes de escolher o que fazer, e leve bastante água,
comida e protetor solar!
É bom começar cedo,
eu sugiro (sério mesmo); ir almoçar na cidade (sombra e água fresca!); e voltar
para o pôr-do-sol, também é uma boa opção, e foi o que decidimos fazer!
Consegui seguir o roteiro, mas o Lipe capotou no carro, morto com o calor e o
cansaço da viagem intensa, logo depois do Landscape. De tarde, já tinha
ressuscitado e foi super bem para o Delicate! Kkkkk
Já no final da trilha do Delicate.
Quando chegamos, esperamos nossa vez de pousar para a foto. Eu e Lipe. Recortei a foto na tentativa de mostrar que tem duas figurinhas lá embaixo :)
O sol mais cedo, quando chegamos. Foto ao lado esquerdo do arco.
Aqui com o sol baixando, já na 'arquibancada', apreciando o espetáculo!
Essa é pra dar uma ideia da muvuca. Estávamos todos no alto, mas os 'chinas' estavam todos invadindo a área o tempo todo >:(
Um pouco antes de ir embora. Não esperamos a sombra chegar no Delicate.
Opa, nós aí de novo ;)
Foi apenas um dia,
mas deu para fazer o que planejamos. A dúvida era o que fazer no dia seguinte: aproveitar
para fazer um rafting no Colorado; conhecer uma byway; ou ir embora mais cedo
para o Zion, uma vez que o Canyonlands foi descartado do roteiro. A escolha foi
pela scenic byway conhecida como Potash – pela parte de baixo do rio Colorado,
até porque queríamos ver o Colorado de perto!
Olha os mesmos cenários da ida com o pôr-do-sol...
Poesia!
A cada olhada o cenário era mais belo!
Difícil deixar o parque!
O Colorado cercado pelos paredões.
O rio não tem muitos acessos pela estrada, por causa da vegetação.
Lipe na Kombi de uma galera que estava escalando.
Placas indicando os locais das inscrições e desenhos ancestrais.
Olha aí...
Algumas explicações...
Muito legal ;)
Nosso carro, os paredões e o rio. Difícil pegar tudo junto!
Entrando ao lado do Jug Handle para ver os bighorns...e, claro, nada!
Saindo da Potash e entrando no Canyonlands. Estrada de terra subindo os paredões.
Eu li que seguindo
uma estrada de terra que pegamos, ao lado do Jug Handle Arch, é possível ver os
paredões do Dead Horse Point State Park, mas não chegamos a ir muito, porque a
estrada tem muitas pedras, muito calor, e não queríamos um pneu furado! A ideia
de seguir um pouco foi para conhecer o canyon, que se abre, e para tentar ver
os bighorns, que não apareceram! Faz parte...
Enfim, é preciso ir
com tempo para explorar todas as opções, mas só seguir pela estrada já é muito
lindo! Apesar de termos uma vista sensacional dos paredões e do rio pela manhã,
no pôr-do-sol os paredões devem vibrar com o vermelho da luz somado ao vermelho
das rochas. Acho que é o melhor horário para fazer as melhores fotos.
O Colorado é bem
calmo nessa parte do canyon. A maioria dos raftings na região são longos; o
mais curto, de meio dia, nessa parte do rio, é bem light, e não achei
interessante. O Canyonlands NP é muuuito grande, precisa de mais tempo para
fazer, e já estávamos mergulhados naquelas paisagens na viagem. Então, depois
da Potash, seguimos para o Zion NP, que seria uma longa viagem...e, conto no
próximo post.
DICAS
- Moab é a melhor
cidade para ficar e conhecer os parques daquela região de Utah. Os aventureiros
de plantão, e os normais também, vão encontrar todas as opções de esportes e
passeios (rafting, escalada, horseback ride, bike, trilhas, 4x4, balão,
paraquedas, etc). Tem agências especializadas na cidade, mas para fazer as
trilhas dos parques não é necessário nenhum apoio. São todas bem sinalizadas e
com a infraestrutura mínima necessária. No mais, mochilinha de ataque com água
e comida!
Dê uma olhada nas trilhas:
https://www.nps.gov/arch/planyourvisit/hiking.htm
Dê uma olhada nas trilhas:
https://www.nps.gov/arch/planyourvisit/hiking.htm
- O Arches NP deve
ser um dos mais cheios dos Mighty 5. Os estacionamentos estão sempre lotados,
mas chegando cedo e no final da tarde sempre tem vaga. Para o Arches o esquema
é trilha e contemplação dos monumentos! Já para o Canyonlands o esquema é
seguir de carro, de preferência 4x4, ou bike.
- Vale a pena conhecer o Centro de Visitantes, que fica na entrada do parque. Além de contar toda a história da formação dos arcos, mostra a importância de todas as formas de vida do parque. Assistam ao filme também. Aí, vão entender melhor a importância de se manterem nas trilhas ;)
- Vale a pena conhecer o Centro de Visitantes, que fica na entrada do parque. Além de contar toda a história da formação dos arcos, mostra a importância de todas as formas de vida do parque. Assistam ao filme também. Aí, vão entender melhor a importância de se manterem nas trilhas ;)
- Fique esperto com
os horários para jantar na cidade, ou para pegar o supermercado aberto! Por onde
passamos nessa viagem, cidades pequenas, às 22h não se acha mais nada aberto!
E, como o sol se põe tarde, é quase que obrigatório já resolver sua vida
imediatamente quando sai do último passeio do parque, se quiser pegar o
pôr-do-sol! Ou, vai ‘jantar’ os lanchinhos que tiverem sobrado do dia!
Aí, já adianto que
vale a pena se esforçar, pelo menos para conhecer as cervejas locais kkkk! Os
7-11 tb nos salvaram em algumas ocasiões.
- Via de regra,
sempre tem os programas de fim de tarde, quando o pôr-do-sol ajuda a paisagem a
ficar ainda mais deslumbrante. Mas, como esse é o caso de vários lugares, é
preciso escolher bem para não se arrepender. No Arches, é quase obrigatório
deixar para fazer o Delicate no fim da tarde, pelo calor, pela subida e pela
beleza do cenário. Isso é que é fechar um dia com chave de ouro!!! Mas, reze
para não ter um grupo de ‘chinas’ destruindo a cena. Tinha uma arquibancada
lotada de pessoas indignadas com a falta de educação deles dessa vez.
Impressionante!
Adoro essa frase
sobre nós, viajantes, acho que vocês vão curtir também ;)
“We travel,
initially, to lose ourselves, and we travel, next, to find ourselves. We travel
to open our hearts and eyes. And we travel, in essence, to become young fools
again — to slow time down and get taken in, and fall in love once more.” — Pico
Iyer
Aproveitem ao
máximo esses cenários de rochas vermelhas!